Jim tinha sua própria loja de bateria muitos músicos começaram a pedir a Jim que colocasse outros acessórios e Instrumentos, não só baterias mas guitarras, violões, contrabaixos e acessórios. Nesse tempo Jim costumava fazer reparos em amplificadores e começou a ''nascer'' ai algumas idéias e junto com Ken Bran começam a desenvolver protótipos de amplificadores.
A loja passa a ser um bom ponto de referência para alguns músicos, os amplificadores Fender são novidade na Inglaterra, Jim e Ken praticamente ''copiam'' o projeto e desenvolvem um protótipo que posteriormente se chamou MK-1, em 1962.
Com os amplificadores sendo desenvolvidos (principalmente por Ken), Jim começa a pensar nos gabinetes de falantes, e desenvolve ''meio'' por acaso na garagem de sua própria casa num dia de folga uma caixa enorme com um falante de 18 polegadas, mas ainda sem nenhum amplificador para testar ele procura uma empresa chamada Lead, que fabricava na época amplificadores de áudio e consegue testar sua caixa, e provavelmente foi esse teste que acabou convencendo essa dupla a prosseguir em pesquisas e finalmente desenvolver o primeiro MK-1.
Na verdade eles já tinham muita coisa em mente, faltava um empurrão ou uma certeza de que conseguiriam alguma coisa realmente pesada e diferenciada. Esses primeiros amplis eram na verdade bem cópias dos Fenders mas com mais médios e peso. A diferenciação era com relação aos amplis da Vox que eram usados por Pete Townsend e tanto Jim e Ken queriam algo diferente dos Vox, que além de serem também ingleses, eram mais ardidos que os Fenders e a idéia era conseguir um bom som de distorção com mais ''punch''.
Em 1964 Jim desenvolve uma caixa separada com quatro falantes especialmente para Pete Townsend, o amplificador então é colocado num gabinete separado e passa a ser conhecido como cabeçote ou Head, e o sistema todo como ''stack''.
Em 1965 sai o primeiro amplificador de alto ganho de 100 watts, o modelo 1959. Temos o JTM-45 que passou a se chamar JTM-50 em 1966, e desenvolvem amplificadores para PA como o MK-3, e o MK-4 sai com trêmolo e lançam uma linha de 50 watts conhecido como modelo 1987. Nessa época temos mudança no logotipo e todos são valvulados logicamente. Tanto a potência como o pré-amplificador.
No final do ano de 1965 a Marshall fabricava cerca de 40 amplificadores (cabeçotes) e de 60 a 100 gabinetes (caixas) por mês, em lugares separados. O negócio começa a dar certo e ai ninguém segura mais a dupla Jim e Ken.
Na década de 70 foram fabricados também muitos amplificadores com o ''brand'' ou outro nome ''Park'', na verdade uma prática muito comum na Inglaterra em ''dividir'' a empresa em vários brands e burlar o fisco ou deixar de pagar uns impostos(a Inglaterra é um dos países com impostos mais pesados). Esses Parks na verdade são totalmente Marshall por dentro.
Em 1982 sai a série 'Aniversário 20 anos', e começa ai a era das reedições, prática adotada nos anos 80 tanto pelos fabricantes de Instrumentos como de Amplificadores.
Em 1987 sai a série 'Jubileu' modelo '2555' comemorativo aos 25 anos, que também foram feitas apenas 500 unidades, e posteriormente esse modelo 'Jubileu' foi relançado em junho de 1996 como '2555SL JCM Slash Model'.
Além destes existem também as séries "estudo", que são amplificadores pequenos porém potentes e com bom desempenho, ideal para quem está começando a cair na estrada. São eles MG-15 CD e MG-30 CD. Segue abaixo o video de demonstração de um deles :
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