O G3, trio de guitarristas liderado por Joe Satriani, volta ao Brasil com nova formação em outubro deste ano. Desta vez, Satriani vem acompanhado do guitarrista do Dream Theater, John Petrucci, e de Steve Morse, do Deep Purple.
No Rio de Janeiro, o show acontece no dia 11 de outubro, no Citibank
Hall. Já em São Paulo, no Credicard Hall no dia 12 do mesmo mês.
Clientes Credicard, Citibank e Diners contam com pré-venda exclusiva
entre 07 e 13 de maio. O público em geral poderá adquirir os ingressos a
partir de 14 de maio. Informações sobre preços e serviço serão
divulgadas em breve.
Fonte : Guitar Load
terça-feira, 8 de maio de 2012
Efeitos - Introdução
Nossa... as últimas postagens deste blog foram só de músicos falecidos... vamos mudar de assunto ?
Então nada melhor que uma série de matérias falando sobre efeitos para guitarra, certo ?
Unidades de efeito são dispositivos eletrônicos que alteram o som de um instrumento musical e - ao contrário do que alguns pensam - não servem somente para baixo e guitarra, também existem unidades de efeito para voz, bateria e instrumentos acústicos...
Essas unidades de efeitos podem alterar o som suavemente ou drasticamente, dependendo do gosto e ajuste do músico. Podem ser utilizadas tanto em casa, como em estúdios ou em performances ao vivo.
Basicamente existem estes tipos de unidades de efeito :
- "pedal" , "pedaleira" e multi-efeitos
- rack
- embutidos em amplificadores ou instrumentos;
- unidades de mesa
- software (quando se utiliza um computador para gravar as músicas)
O efeito em "pedal" (pedal de efeito, termo mais comum) constitui-se basicamente de uma caixa de metal/plástico que geralmente fica no chão próximo ao músico e conectado ao seu instrumento, de modo que possa ser acionadas quando há necessidade. O exemplo abaixo é de um esquema de pedais.
Essas "caixinhas" são basicamente controladas por um "switch" - um componente eletrônico que interrompe/continua uma corrente elétrica - e botões de controle que alteram o volume e/ou modulação do som.
Fonte : Hobby-Hour.com
As "pedaleiras" tanto podem ser vários pedais interligados ou não, montados em uma plataforma, ou uma unidade multi-efeitos (multi-FX), que consiste em um único pedal eletrônico construído em um gabinete pequeno e baixo que contém vários efeitos eletrônicos diferentes. Dispositivos multi-FX permitem que seus usuários "pré-configurem" combinações de efeitos diferentes, possibilitando que os músicos acessem rapidamente diferentes combinações de efeito no palco.
Aliás, pedaleiras tem de todos os tipos e gostos, desde as padronizadas (como o pedal board da BOSS, carinhosamente chamada de maletinha da BOSS pelos músicos daqui), como as produzidas por encomenda (como a pedaleira de David Gilmour - Pink Floyd).
Efeitos em rack são utilizados geralmente em estúdios ou apresentações ao vivo. Eles normalmente são controlados por reguladores (knobs) ou comutadores em seu painel frontal e geralmente por uma interface de controle MIDI digital. Eles são construídos em um revestimento projetado para integrar um rack padrão de 19 polegadas, para as indústrias de telecomunicações e computação. Racks de "montagem de shock" (shock mount) foram projetados para músicos que transportam equipamentos em grandes turnês. Dispositivos que possuem menos que 19 polegadas de largura podem usar adaptadores de "orelha" especiais que permitem que eles sejam integrados ao rack.
Efeitos embutidos em amplificadores ou instrumentos são algo um pouco mais recente, consistem em alguns efeitos (overdrive, distoção, phaser, flanger, tremolo...) que são integrados ao circuito eletronico do amplificador ou no corpo da guitarra. Exemplos de amplificador com efeitos embutidos são a linha Mustang da Fender, a linha Vypyr da Peavey e a linha Spider da Line 6.
Exemplos de guitarra com efeito embutido são as guitarras da Manson que vem com o Kaos Pad da Korg embutido e a Gibson Firebird X. O tipo e quantidade de efeitos variam de fabricante para fabricante assim como entre instrumentos da mesma linha.
Uma unidade de mesa é colocada - obviamente - sobre uma mesa e é controlada manualmente. Um exemplo é o simulador de amplificador de guitarra POD da Line 6 e o Vamp3 da Behringer e o BOSS Micro BR (que está mais para unidade de gravação que para unidade de efeitos, mas também tem essa função). É mais utilizada para estudo ou para gravações em estudio (geralmente home studio) ... Claro que nesses modelos citados também podem ser utilizados em shows ao vivo, mas tem suas limitações.
Finalmente os efeitos de software são todos os efeitos que são disponibilizados nos inúmeros softwares de edição de áudio ou softwares para treinamento. Os exemplos são o Jam Lab (já citado aqui [colocar o link]), o Audacity, Pro-Tools, Sonar, Cubase e outros... Esses efeitos geralmente vêm em forma de plugins.
um plugin ou módulo de extensão (também conhecido por plug-in, add-in, add-on) é um programa de computador usado para adicionar funções a outros programas maiores, provendo alguma funcionalidade especial ou muito específica. Geralmente pequeno e leve, é usado somente sob demanda.
Apesar de atualmente não haver consenso sobre como categorizar os efeitos, há sete classificações
comuns : dinâmicos, baseados em tempo, modulação, filtro, pitch/frequência, feedback/sustain e distorção.
Os dinâmicos tem como função amplificar ou equalizar as diferenças de volume em um sinal. A maioria dos sons tem partes que se destacam mais alto do que outros. Um pedaço da música é "dinâmico" se há grandes diferenças entre as peças mais silenciosos e mais alto. A diferença entre as partes mais silenciosos e as mais altos de um som é chamado a gama dinâmica, e os efeitos deste tipo tem a função de alterar esta gama dinâmica. Exemplo : Compressor, Limiter.
Efeitos baseados em tempo : simplificando, é um atraso no sinal do som. Se você adicionar um atraso para a parte de guitarra de uma música, ele repete o som original de uma ou mais vezes, acrescentando mais notas em momentos posteriores do que o original - é como ter um segundo guitarrista tocar junto com o primeiro. Exemplo : Delay, Reverb.
Efeitos de modulação aplicam uma técnica de processamento de sinal de áudio usado para filtrar um sinal através da criação de uma série de picos e depressões no espectro de frequência. A posição dos picos e depressões é tipicamente modulada de forma que elas variam ao longo do tempo, criando um efeito de varrimento. Geralmente incluem um oscilador de baixa frequência. Exemplos : Phaser, Chorus, Flanger, Vibrato.
Um filtro é um dispositivo ou processo que remove algum componente indesejado ou característica de um sinal sonoro . Na maioria das vezes, isto significa remover algumas freqüências e não outras, a fim de suprimir os sinais de interferência e reduzir o ruído de fundo. Exemplo : Equalizer, Wha-wha.
Os efeitos de pitch/frequência alterarm a propriedade do som que nos permite classificá-lo como grave ou agudo. A altura está relacionada com a freqüência: quanto maior a freqüência, mais agudo é o som e, quanto menor a freqüência, mais grave é o som. Exemplo: Octaver, Pitch-Shift, Harmoniser.
Os efeitos de feedback/sustain provocam simplesmente a sustentação das notas do instrumento. No feedback (ou retroalimentação), o sinal de saída de um sistema (ou circuito) é transferida para a entrada deste mesmo sistema, com o objetivo de diminuir, amplificar ou controlar a saída do sistema. Exemplos : Boss DF-2 SUPER Feedbacker & Distortion, Boss CS-3 Compressor Sustainer Pedal.
O efeito de distorção é a saturação do som. Quando o nível de entrada se torna muito elevado o sinal fica distorcido. Distorção e Overdrive são os dois modos em que estes efeitos podem ser feitos e podem gerar harmônicas de alta-frequência. Exemplos : OD3 Overdrive e MT2 Metal Zone da BOSS e Tube Screamer da Ibanez.
Nas próximas partes deste artigo vou abordar mais profundamente cada tópico deste poste. Até breve !
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